
Em apenas sete anos, de acordo com declarações apresentadas à Justiça Eleitoral, o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda que, hoje, se vê envolvido em denúncias de corrupção, teve seu patrimônio crescido em mais 1.000%. Em 2002 e 2006, por exemplo, a soma de bens do governante não passava dos R$ 600 mil, sendo avaliado agora, só em imóveis em Brasília, em mais de R$ 7 milhões. O que levantou suspeitas, desde que Arruda tomou posse como governador do DF foi a maneira como a aquisição dos imóveis foi feita. Em pelo menos dois casos, segundo informações apresentadas à Justiça Federal, as propriedades foram compradas por terceiros e depois transferidas para filhos de Arruda, o que fez com que as declarações de bens apresentadas parecessem mais modestas. Entre os imóveis listados estão uma casa avaliada em R$ 2 milhões no condomínio do Setor de Mansões Dom Bosco, no Lago Sul de Brasília, e cinco salas em um prédio comercial, em frente ao Banco Central, ao preço de R$ 1,6 milhão, vendidas pela Brasal Incorporações e Construções, do deputado federal Osório Adriano (DEM-DF), correligionário do governador.
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