Crédito: Pura Politica
Foi o que aconteceu com alguns representantes da imprensa local, como é o caso do jornalista Márcio Omena. “Ele recebeu voz de prisão por parte do presidente da Câmara, foi conduzido à delegacia e está proibido de entrar na Câmara dos Vereadores, desde o dia que aplaudiu o discurso da bancada de oposição.” Eu fiquei muito assustado, pois não esperava que os meus aplausos pudessem ser visto como desacato a autoridade. Isso está acontecendo nesse mandato, pois sempre assisti às sessões e nunca tive problema em demonstrar qual discurso me agradava mais. Depois disso passei a receber ameaças por parte de pessoas ligadas a ele... me ameaçaram até de morte ", disse o jornalista.
O líder comunitário Zé Carlos também recebeu voz de prisão pelo mesmo motivo. Hoje ele se sente amedrontado e prefere não assistir as sessões. " Eu nunca havia sido preso. Todos aqui na comunidade sabem o bom pai, bom filho, bom amigo que sou... o quanto eu me tento me desdobrar para ajudar a população carente aqui de Paulo Afonso que não consegue nenhuma ajuda desses políticos...Hoje eu tenho medo de ir na Câmara e perceber que estou proibido de entrar lá.. Lá não é a casa do povo?", questionou Zé Carlos.
É inegável que o questionamento feito pelo líder comunitário é bastante pertinente, afinal ao adentrar na Câmara de Vereadores de Paulo Afonso, a primeira frase que lemos é "Bem vindo à Casa do Povo" e se é do povo não podemos impedir a sua entrada (do povo). Se a constituição nos assegura do direito de voto, do favoritismo político, e conseqüente de votar em quem queremos, como é possível prender um cidadão só por ele ter demonstrado o seu favoritismo? Realmente é uma situação muito incoerente e o pior, contra lei.
(Aline Braga)
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