Celso cobra de Antônio explicações sobre "atitude arbitrária, arrogante e impensada"

Em seu pronunciamento ontem (20) na tribuna da câmara municipal de Paulo Afonso, o líder da bancada de oposição relembrou o que ele considerou de “uma atitude arbitrária, arrogante e impensada do presidente Antônio Alexandre”. O fato em questão foi a sessão realizada no mês passado, apenas pelos vereadores oposicionistas, na sala de espera da câmara: “Creio que não passou despercebida pela população a violência sofrida pelos Vereadores que vieram realizar a sessão do dia 23/03/2010. Uma terça-feira negra que deverá ficar na história do Município de Paulo Afonso. Naquele dia não ouvimos a música de Raul Seixas,’O DIA EM QUE A TERRA PAROU”. Mas, vimos o DIA EM QUE A CÂMARA FECHOU, proibindo a entrada dos vereadores e do povo ao plenário por uma atitude arbitrária, arrogante e impensada do presidente Antônio Alexandre”.

Celso Brito cobrou do presidente uma justificativa em público: “De forma que, Sr. Presidente, nada mais justo e honrado do que o Sr. Quando usar esta tribuna, venha a esclarecer a população da nossa cidade e aos srs. Vereadores, o motivo pelo qual tomou atitude tão drástica ferindo a nossa LEI ORGÂNICA e desrespeitando a decisão da maioria dos vereadores que opinaram pela realização da reunião naquele dia”.

Atendendo ao pedido do vereador Celso Brito, Antônio Alexandre ao fazer uso do grande expediente, justificou sua atitude, alegando que todos os vereadores foram informados naquele dia que a sessão seria adiada “Sempre que um vereador aqui nesta casa pede para adiar sessão todos concordam, eu estava doente e transferi a sessão, quando recebi o ofício da oposição dizendo que não aceitaria a mudança, não houve mais tempo de avisar os funcionários para estarem aqui apoiando os trabalhos dos 6 vereadores, foi isso que aconteceu, mas, eu acatei a sessão, a sessão realizada pelos vereadores foi válida”.

Celso Brito disse ainda que naquele dia “além da câmara fechada o funcionário tinha ordens expressa do Presidente para não abrir o plenário, fazendo com que os vereadores realizassem a reunião embaixo da escada do rol de entrada da casa do povo”.

E encerrou com a seguinte frase:

Quer-se respeito, der-se ao respeito! Quer-se paz, estimula a concórdia! Se queres justiça, cumpra às leis! Mas, queres o inferno, continuas a agir como se estivesse sozinho no mundo!

por Ozildo