quinta-feira, 15 de outubro de 2009

PMDB usa filiação de Magalhães ao PSC como exemplo de que candidatura Souto “não empolga”


O anúncio de que o vereador Paulo Magalhães Jr. deixou o DEM para filiar-se ao PSC está sendo usado pelo PMDB do ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional) como uma prova de que nem entre seus aliados mais íntimos a candidatura do democrata Paulo Souto ao governo tem recebido crédito.
Questionado há pouco sobre se o PMDB tem usado o fato a seu favor, o presidente estadual do PMDB, Lúcio Vieira Lima, não confirmou a estratégia, mas disse que o afastamento do vereador do Democratas seria “uma demonstração clara de que a candidatura de Paulo Souto está enfraquecida.”
Lúcio acrescentou: “Em contrapartida, a candidatura que mais se firma é a de Geddel Vieira Lima, inclusive, como nome de oposição ao governador Jaques Wagner”. Nos últimos dias, o ministro tem se dedicado a atacar Souto e seus apoiadores.
Seria uma estratégia para neutralizar o democrata e assumir o discurso de principal oponente do governador. A decisão de Magalhães de deixar o DEM teria aberto uma crise não só no partido, mas em sua família, onde a maior liderança política hoje é o deputado federal democrata ACM Neto.
Depois da força que fez para emplacar o vereador na presidência da Câmara Municipal, quando o peemedebista Alfredo Mangueira renunciou ao cargo, praticamente se incompatibilizando com o ministro, Neto teria se sentido traído pelo primo.
Nem o pai do vereador, o deputado federal Paulo Magalhães (DEM), teria aprovado a saída do filho da legenda, motivada por seu convencimento de que não conseguiria se eleger deputado estadual pelo partido, onde os demais candidatos são muito mais fortes eleitoralmente.
No círculo íntimo de Paulo Souto, Magalhães também não estaria mais gozando de bom conceito, depois que confirmou hoje, em comunicado à mesa diretora da Câmara Municipal, que está filiado desde o dia 2 de outubro último ao PSC.
(Por Politica Livre)

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