Na noite de domingo (25), em seu apartamento em Ipanema, no Rio, o vice-presidente da República, José Alencar (PRB), foi vítima do golpe do falso sequestro. Sem empregados em casa, ele mesmo atendeu ao telefone. Alencar aceitou a chamada a cobrar e ouviu, do outro lado da linha, o choro de uma jovem, que ele acreditou ser de suas filhas. A suposta vítima induzia: "Meu pai, meu pai, me pegaram, meu pai, estou amarrada, paga logo eles para eles me soltarem, meu pai!". O suposto sequestrador exigiu R$ 50 mil de resgate. O vice-presidente alegou não ter em mão a quantia. O criminoso, então, pediu joias. Alencar explicou que sua mulher, muito religiosa, fizera promessa e não as tinha. Depois de negociar sob pressão emocional, Alencar conseguiu baixar para R$ 20 mil e, em seguida, sem desligar, acionou o empresário Walter Moraes para conseguir a quantia. Enquanto aguardava pelo dinheiro, ainda ao telefone, o interlocutor fez a pergunta: "Você trabalha com o quê?". E ele: "Eu sou vice-presidente da República do Brasil". E o bandido: "Qual é seu nome?". "José Alencar Gomes da Silva". O bandido desligou, pondo fim ao falso seqüestro. A segurança da Vice-Presidência apura a origem do telefonema, que, tudo leva a crer, foi mais um a partir de presídios. Informações do Terra.
terça-feira, 27 de abril de 2010
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