Em entrevista a uma emissora de rádio cearense, o multicandidato Ciro Gomes (PSB) injetou no debate sucessório a teoria da “barata-voa”. Consiste no seguinte: José Serra trocaria as incertezas da arenga presidencial pela segurança de uma recandidatura ao governo de São Paulo.
“Nesse caso, o PSDB vai chamar o Aécio [Neves] para ser candidato”, teoriza Ciro. “E, em algum momento, o Aécio vai me chamar para ser vice dele”. Ao cabo dos três movimentos, estaria consumada a atmosfera de “barata-voa”, abrindo-se no cenário eleitoral, no dizer de Ciro, “20 possibilidades”.
Para começar, diz o pluricandidato, “O PT, que hoje me pressiona para o governo de São Paulo, iria querer que eu concorresse à presidência”. Por quê? Ciro responde: “Porque o Aécio vira favorito, com o apoio do Serra”.
Mas, afinal, aceitaria ser vice de Aécio? De início, o candidato a qualquer coisa disse que reafirmaria sua pretensão presidencial. Minutos depois, na mesma entrevista, Ciro declarou: “Se acontecer a tese barata-voa, me chamem aqui de novo para conversar”.
O entrevistador insistiu. Se as baratas baterem asas, aceitaria dividir a chapa com Aécio? E Ciro, de bate-pronto: “Por que não?” Leia mais no blog do jornalista Josias de Souza, da Folha.
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